sexta-feira, 31 de março de 2017

Programa 'Marble': WikiLeaks revela as táticas secretas da CIA para 'disfarce' sua 'hackers'

Com este programa, a agência de inteligência prejudicada investigadores forenses poderiam atribuir vírus, cavalos de Tróia e ataques cibernéticos.


"esconder fragmentos de texto"

No comunicado, a organização liderada por Julian Assange afirmou que 'Marble' faz isso por escondendo pedaços de texto que seria permitem que o autor de um 'malwares' ser identificados e argumenta que é um equivalente digital de uma ferramenta especializada CIA escondendo o texto em Inglês de sistemas de armas produzidas em o US antes de ser entregue ao longo de grupos rebeldes apoiados secretamente pela agência.

Está a fazer 50 anos do Assalto ao BdP da Figueira da Foz

CGD - Quem anda por aí a fechar balcões?









quinta-feira, 30 de março de 2017

Lava-Jato entra com ação contra o PP e pede devolução de mais de R$ 2 bilhões

Lava-Jato entra com ação contra o PP e pede devolução de mais de R$ 2 bilhões.Segundo Dallagnol, políticos da sigla receberam mesadas entre R$ 30 mil e R$ 300 mil.

Força-tarefa da Lava-Jato apresentou à Justiça ação de improbidade administrativa contra o PP e dez políticos da legenda - Divulgação
SÃO PAULO — A força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba apresentou à Justiça ação de improbidade administrativa contra o PP e dez políticos da legenda, além de um ex-assessor parlamentar. Esta é a primeira ação movida contra um partido político com base nas investigações do esquema de propina instalado na Petrobras. Os procuradores pedem a devolução de mais de R$ 2 bilhões, perda dos cargos e suspensão de direitos políticos dos envolvidos, além de perda de contagem de tempo para aposentadoria parlamentar.
- Vários políticos vinculados ao Partido Progressista receberam mesadas que variavam entre R$ 30 mil e R$ 300 mil -- afirmou o procurador Deltan Dallagnol.
De acordo com a força-tarefa, os deputados federais Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Roberto Britto, por exemplo, receberam uma "mesada" de R$ 30 mil por mês, por mais de sete anos.
- Os recursos obtidos por meio da arrecadação de propina foram destinados para quadros políticos do Partido Progressista e para o próprio partido, tendo por objetivo enriquecimento ilícito, assim como financiamento de campanhas eleitorais - disse o procurador.
Os acusados são os ex-deputados federais Pedro Corrêa (PE), Pedro Henry (MT), João Pizzolatti (SC) e Mário Negromonte (BA); os deputados federais Nelson Meurer (PR), Mário Negromonte Júnior (BA), Arthur Lira (AL), Otávio Germano (RS), Luiz Fernando Faria (MG) e Roberto Britto (BA), além de João Genu, ex-assessor parlamentar do ex- deputado federal José Janene e já condenado na Lava-Jato.
Negromonte Júnior é citado por ter contribuiu para atos de improbidade de seu pai, o ex-ministro Mário Negromonte, recebendo propinas disfarçadas de doação eleitoral oficial.
Dallagnol destacou que as propinas ajudaram o PP a eleger mais parlamentares e, assim, a ser beneficiado com mais recursos públicos.
O incremento de recursos para fins de financiamento eleitoral, tende a gerar um número maior de parlamentares eleitos e, por fim, aumentar as verbas do Fundo Partidário destinadas do partido, que é mais um benefício gerado em prol da legenda -- disse o procurador, acrescentando que a ação de improbidade não impede a continuidade da atividade da legenda e dos políticos envolvidos.
O procurador explicou que a ação não criminaliza os envolvidos nem visa obstruir a atividade política. Por isso, não foi pedido bloqueio das verbas do Fundo Partidário.
-- É importante ressaltarmos que essa ação não criminaliza nem obstrui a atividade política, mas sujeita a todos, inclusive poderosos, debaixo da mesma lei - disse Dallagnol.
Segundo o procurador, além dos políticos citados na ação, há evidências que pelo menos outros 21 políticos do PP receberam destinação de propina a título de mesada.
A ação envolve as propinas direcionadas ao PP pela diretoria de Abastecimento da Petrobras, que cobrava percentual de propina sobre o valor das obras distribuídas entre empreiteiras. Inclui ainda vantagens que o ex-diretor da área, Paulo Roberto Costa, delator da Lava-Jato, concedeu para a Braskem, a petroquímica do Grupo Odebrecht.
Costa foi indicado ao cargo pelo PP. Com o tempo, passou a depender também de apoio do PMDB e do PT.
A ação tem como base a Lei 8.429/92, que estabelece penas a agentes públicos que transgridem a lei e causam danos aos cofres públicos.
O que cabe a cada um:
O grupo de ex-líderes do PP - Pedro Corrêa, Pedro Henry, João Genu, João Pizzolatti, Mário Negromonte, e o deputado federal Nelson Meurer - são acusados de terem articulado a indicação de Paulo Roberto Costa para a diretoria da Petrobras, em troca de propina, articulando o esquema de corrupção.
Na ação, o MPF pede que o partido e o grupo de líderes devolvam R$ 2,3 bilhões aos cofres públicos - R$ 460 milhões, equivalente à propina paga ao PP, a seus integrantes e a terceiros; R$ 1,3 bilhão de multa civil e pagamento de danos morais coletivos de R$ 460 milhões. Todos respondem solidariamente.
Os deputados federais Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Roberto Britto foram acusados de receber mesadas de propinas, de R$ 30 mil por mês, por sete anos, até março de 2014.
O MPF pediu que Germano devolva R$ 2,9 milhões (propina recebida), pague multa de R$ 8,9 milhões e dano moral de R$ 2,9 milhões;
Britto e Faria devem devolver, cada um deles, R$ 2,5 milhões - com multa civil de R$ 7,6 milhões e dano moral de R$ 2,5 milhões;
Mário Negromonte Júnior, R$ 683 mil (propina), multa civil de R$ 2 milhões, e dano moral de R$ 683 mil;
Arthur Lira, R$ 1,9 milhão (propina paga), multa civil de R$ 5,8 milhões e dano moral de R$ 1,9 milhão.
OUTROS LADOS
Em nota, o PP afirmou que "todas as doações recebidas foram legais e devidamente declaradas e aprovadas" pela Justiça Eleitoral. O partido disse ainda que não compactua com condutas ilícitas e que "confia na Justiça para que os fatos sejam esclarecidos".
A Braskem lembrou, também em nota, que assinou acordo de leniência em dezembro de 2016, que inclui todas as práticas impróprias, e está pagando mais de R$ 3 bilhões em multas e indenizações.
A defesa de João Cláudio Genu, ex-asssessor de Janene, informou que vai aguardar ser citado da ação para se manifestar.
Em nota, a assessoria de imprensa do deputado Mário Negromonte Júnior diz que a ação “não está lastreada em indícios mínimos que apontem para a materialidade de qualquer ato de improbidade”. O texto afirma que os valores citados pelo MPF ligados ao parlamentar “não foram mencionados em momento algum, por quem quer que seja em nenhuma apuração até o momento” e que Negromonte Jr. não ocupava cargos públicos na época dos fatos, o que o impediria de cometer o crime de improbidade administrativa.
Procurados, os deputados Arthur Lira, Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Roberto Britto não se manifestaram até as 19h. Nelson Meurer não foi localizado pelo GLOBO.

O [poder] da palavra...do outro lado do mar.






Empresa britânica queria fazer um Portugal melhor mas...quem travou?

Uma empresa de tecnologia britânica -finalmente livre dos grilhões de um acordo de confidencialidade forjado com ogoverno português - revelou uma história extraordinária. Ele afirma que "tentou capacitar" o país para ficar rico além de seus sonhos mais loucos, mas se deparou com uma parede de "ganância e avareza". A Ioniq Global llp não quer apenas "rectificar", está a tentar suscitar um debate significativo sobre como Portugal pode avançar e ver potenciais bilhões de euros inundando o país por meio de investimentos.
Trata-se de petróleo e gás, tanto quanto é sobre o ouro, cobre e, possivelmente mais importante de tudo, a água.
A "paixão" da Ioniq Global está na descoberta de água, disse o chefe de operações Damon Walker.
A empresa alega ter "tecnologia de mudança de jogo" envolvendo a interpretação da ressonância molecular alimentada por dados de satélite que podem identificar milhares de recursos naturais subterrâneos com precisão de ataque cirúrgico.
Em 14 países africanos, Walker diz que a tecnologia tem significado a diferença entre vida e morte - capacitando as comunidades locais lutando com a seca, a pestilência e, em alguns casos, a sabotagem para se recuperar e recuperar.
O trabalho de Ioniq trazendo água para as zonas rurais de Angola - e identificando "enorme recurso latente" - foi "o catalisador que levou o governo português à porta da empresa", diz Walker.
"Eles queriam saber se havia alguma coisa que pudéssemos encontrar".
E é aí que tudo começou a ficar horrivelmente errado.
De acordo com Walker, Ioniq delineou a riqueza de recursos que Portugal tem em quantidade suficiente para comercializar.
Além de reservas "significativas" onshore e offshore de petróleo e gás natural, há "bilhões de euros" de minerais de alto valor em áreas-chave; Estes incluem ouro, cobre e uma oferta de água subterrânea no Alentejo que traria "corporações agrícolas de classe mundial correndo para o território rico em solo".
De fato, devido aos contatos de negócios da Ioniq, um produtor com sede no Oriente Médio estava nas alas "com 250 milhões de dólares prontos para investir" se o acordo de parceria fosse aprovado, disse Walker.
Reuniões com powermakers em 2014 identificado um problema grave, no entanto. Não existe legislação em Portugal que permita ao Estado explorar os próprios recursos.
"O que foi imediatamente perdido naqueles que detêm o poder foi que a Ioniq é uma empresa de tecnologia, não uma empresa de exploração ou mineração", disse Walker.
"Eles nos disseram que teriam que pressionar por uma mudança na lei. Eles pareciam convencidos de que era do interesse nacional, mas poderíamos ver que eles poderiam estar contra outros interesses. "
O COO de 56 anos de idade diz que rapidamente descobriu que tipo de outros interesses.
"Fora do azul", Ioniq recebeu um telefonema do que ele descreveu como "uma das famílias mais ricas em Portugal, com negócios em Angola", alegadamente dizendo: "Estamos interessados ​​em trabalhar com você".
Como Walker explicou, as negociações até este momento tinham sido restritas a apenas alguns membros-chave do governo. Isso adequava perfeitamente o espírito de negócios da Ioniq.
"Queríamos que os lucros da enorme riqueza de recursos naturais de Portugal fossem diretamente para o povo, não para grandes empresas", disse ele.
"Isto pode soar louco porque somos animais essencialmente comerciais - mas nós temos uma ideologia humanitária forte. No caso de Portugal, sou apaixonada por este país. Tenho vindo aqui desde que eu era uma criança. Eu queria que pudéssemos ajudar a recuperar o país. Nós certamente não queremos mergulhar em águas infestadas de tubarões. "
Dias após a recusa da Ioniq em "jogar bola" com os novos interesses que apareceram, uma notícia foi "filtrada" para a imprensa, apresentando a empresa como tendo identificado seis reservas-chave de petróleo e gás - cinco delas em terra - Antes de dar mais detalhes.
A exposição de Sábado se refere a uma proposta que Walker alega que Ioniq foi convidado a compilar pelo então ministro do Meio Ambiente, Jorge Moreira da Silva.
A história foi recolhida por um número de outras fontes da notícia, including o residente.
A linha de fundo inferiu que a tecnologia da Ioniq era desconhecida - e, portanto, aberta à interrogação -, sua operação estava "escondida em segredo" e seu presidente, um ex-traficante internacional de armas.
Como Walker nos disse: "Sim, somos discretos, como a natureza do nosso negócio exige sensibilidade, mas para retratar o nosso então Presidente como um" traficante de armas "foi fronteira com calúnia. Nosso Presidente foi o ex-vice-presidente da BAE sistemas, uma empresa de defesa e, em seguida, passou a ser vice-presidente da Airbus. Ele faz uma quantidade terrível para caridade e pessoas que precisam.
"O pior de tudo foi que estávamos presos a um acordo de confidencialidade que queríamos honrar enquanto ainda existia uma chance de fazer negócios com o governo", disse Walker.
"Queríamos dizer aos jornalistas a verdadeira história, mas simplesmente não conseguimos."
Mas o acordo de confidencialidade "expirou no mês passado" - daí a decisão da Ioniq de "finalmente colocar o registro certo".
"As histórias não nos ajudaram em nada, e foram inclinadas por aqueles que conseguiram o vazamento", explicou Walker. "Mas, mais do que isso, o governo é agora socialista e pode estar mais interessado em se capacitar para beneficiar as pessoas, em vez de passar nossas descobertas para que os outros" se enriqueçam rapidamente ".
"O que falta é o que você pode chamar de" mentalidade Mandela ".
"Ainda temos essa longa e longa lista de sites onde sabemos que há enormes concentrados de minerais com enorme valor.
"Nós dissemos desde o início que não estávamos preparados para desistir de informações sobre chumbo, mercúrio ou urânio, já que isso não se encaixa com nossa motivação - mas isso ainda deixa centenas de milhões de dólares de minerais sob o solo .
- Esta história não termina aqui - disse Walker. "Quero ver os jornalistas com consciência começando a desafiar os poderes que podem mudar o status quo para permitir que as comunidades se beneficiem da comercialização de seus próprios recursos naturais, e não das multinacionais impulsionadas pela ganância".
É uma postura de 'mudança de jogo' por uma empresa com tecnologia de mudança de jogo, mas ela tem que ser definida contra uma realidade onde as comunidades estão constantemente desafiando a exploração de qualquer tipo.
O que se seguiu ao "vazamento" da "história" de Ioniq em dezembro de 2015 foi a assinatura, por parte do governo, de concessões de petróleo e gás - tanto on-off quanto offshore no Algarve - para várias empresas multinacionais. Todas as concessões foram para áreas mencionadas na pesquisa de Ioniq.
Curiosamente, os anti-ativistas sempre apontaram que os termos e condições das licenças concedidas às concessões vêem o país (mais ao ponto, as pessoas) saindo com "zero benefícios".
Como funciona a tecnologia da Ioniq
Desenvolvido ao longo de 30 anos, a tecnologia da Ioniq atrai essencialmente dados eletromagnéticos avançados que colhe de empresas de satélites comerciais.
Os dados são sintetizados e processados ​​de tal forma que as frequências são examinadas em vez dos algoritmos geológicos mais tradicionais.
As freqüências são o que Walker chama o perfil de DNA de cada recurso, e como tal 'infalível'.
Mas o processo é revolucionário na medida em que é muito mais barato do que os métodos tradicionais e "extremamente perturbador" para uma indústria de vários milhões de dólares.
De acordo com Walker, Ioniq tem "caixa preta" 4000 freqüências - um número que representa recursos testados em diferentes profundidades, temperaturas e em diferentes estados fisiológicos. Por exemplo, a empresa tem mais de 40 freqüências diferentes para a água sozinho.
No caso do petróleo, Walker acrescenta que existem mais de 37 frequências diferentes, que ajudam a indicar volume e quantidade antes da extração.
Foto: Jorge Moreira da Silva, o então ministro do Ambiente, na altura em que se realizaram os encontros com Ioniq

Foto de: Miguel A. Lopes / Lusa
[Versão em Português]
Em Janeiro de 2015, Portugal surgiu por toda a parte, mas não foi relatado por Cristiano Ronaldo. A empresa inglesa IONIQ Recursos O que é isso que você precisa saber sobre o que você está procurando? A minha posição sobre este artigo não está disponível atualmente em Português. Para sua comodidade, disponibilizamos uma tradução automática: 25% do PIB nacional).
No entanto, 22 meses depois da publicação não notícia nada de significativo foi feito. Neste artigo, é possível encontrar os motivos para a inclusão e apresentar os mesmos dados sobre os contratos relacionados com o petróleo.
Portugal é conhecido como um dos países mais avançados em termos de tecnologia renovável e geração de energia verde. Aprovado este ponto para destacar uma recente e incrível notícia, de Maio deste ano: Portugal foi abastecido durante 107 horas consecutivas (mais de 4 dias) só com energia livre de emissões. Ainda assim, como qualquer país desenvolvido, este canto Europeu não consome armazenar energia suficiente para usar quando o convier, o que, com uma falta de combustíveis fósseis, força-o um pertencente ao grupo de países que importa mais de 50% -primas para produção de energia e outras atividades primárias.
Desde 2005, Portugal é anualmente cerca de 7.500 M € em crude e 2,2 M € em Gás Natural (GNL incluído). Juntamente com os restantes produtos refinados, Portugal gasta 13 000 M € por ano, cerca de 8% do PIB Português.
O interesse em perfurar Portugal remonta ao ano de 1938, altura em que emitidas como primeiras autorizações para explorar petróleo em terra. Estas autorizações foram emitidas para uma Bacia Lusitana (ver Ilustração 1). Durante esse período foi recolhida informação de mais de 3 mil km de sísmica de reflexão, levantamentos de gravimetria e ainda sondagens que ultrapassaram os 500 metros de profundidade. Os testes e os resultados demonstraram que a Bacia demonstra sinais fortes de presença de petróleo. Alguns dos furos efetuados até uma fase de produção quase comercial.
Apos este Período, o Interesse Pela Exploração de Petróleo Português Passou um intermitente ser, seguindo hum pouco o Comportamento do Mercado Desta Commodity .
No obstante, dos anos 70 até ao virar do século, foram efetuados vários investimentos e diversos consórcios foram criados em prol da pesquisa e exploração de petróleo, especialmente em terra. No princípio dos anos 2000, os investimentos aumentaram, estimulados pela tendência de alta do petróleo alimentada por projeções ambiciosas do crescimento económico da China (Ver Ilustração 2). Até 2006, somente Mohave OIl & Gas conseguiu atingir uma fase de produção.
O ano de 2007 (altura em que o valor do petróleo WTS ultrapassa os 147 $ / bbl) marca o primeiro interesse real a nível comercial pelo petróleo português, altura em que 12 contratos são assinados: 5 onshore / offshore e 7 em offshore profundo Deep-offshore a partir de agora). No entanto, uma repentina queda dos preços do petróleo, assistir mais tarde a uma nova tendência altista duas novas concessões foram contratadas na Bacia deep-offshore Algarvia (ver Ilustração 1).
Quando Mohave Oil & Gas encerrou em 2014, 3 consórcios surgiram revitalizando o interesse em Portugal. Portanto, em que ponto estamos agora?

Os valores dos contratos
15 concessões para estudos de pesquisa e prospeção ao largo de Portugal que foram assinadas em alturas diferentes, sendo mais antigas assinadas em 2007 e mais recentes em 2015.
De forma resumida, os contratos referem-se às seguintes zonas (ver Ilustração 3):
  • 2 áreas atribuídas à Australis Oil & Gas Ltd. na Bacia Lusitana . Como áreas são designadas por " Batalha" e "Pombal" eo contrato foi assinado a 30 de Setembro de 2015;
  • 2 áreas na Bacia Algarvia atribuídas a Portfuel, petróleos e gás de Portugal Lda. Assinado a 25 de Setembro de 2015;
  • 4 áreas de profundidade na Bacia Algarvia adquiridas pelo consórcio entre a Repsol e O primeiro contrato, assinado em 2011, abrangidas como concessões da " Lagosta" e " Lagostim" eo segundo contrato, iniciado em 2015, diz respeito às áreas de " Sapateira " E" Carangueijo ";
  • GALP é o segundo maior player em termos de áreas concessionadas, a seguir à Partex . This Companhia Portuguesa Assinou Dois Contratos em 2007 - hum juntamente com Uma Partex ea Petrobrás Onde englobava 4 Concessões denominadas de “Camarão”, “amêijoa”, “Mexilhão” e “Ostra” ( Situadas na Bacia de Peniche). O segundo com uma Partex ( novamente) e com um Este contrato abrangem três áreas situadas no fundo da Bacia Alentejana - "Lavagante", "Santola" e "Gamba".
Agora que sabe quais como áreas "ativas" em Portugal, vamos espreitar os contratos assinados e ver o que realmente está contratado.
De acordo com a lei para as atividades petrolíferas , tais como pesquisa, prospeção ou produção, criado em 1994:
  • Contratos com uma duração de 8 anos para pesquisa e prospeção, com uma possibilidade de se estender por dois anos mais. Se se confirme a existência de petróleo e o consórcio se destina a fase de exploração, ou o contrato é estendido a partir da assinatura do contrato de exploração (com mais de 15 anos de duração);
  • Após cinco anos de contrato, o consórcio terá que ser restituído 50% da área da concessão. Caso o contrato englobe várias concessões, uma restituição de 50% da área total foi aprovada em conformidade com a legislação vigente.
  • O governo requerer, em caso de guerra ou de emergência, tudo ou parte do petróleo produzido pelos consórcios com o propósito de assegurar como necessita estratégicas do país. Neste caso, o Governo compensar como entidades em questão de remuneração de acordo com valor de mercado na altura;
  • O Estudo de Impacto Ambiental só é necessário caso de uma fase de exploração / produção. Não obstante, o consórcio é responsável por assegurar, durante uma fase de prospeção, medidas para evitar e mitigar todos os impactos ambientais;
  • Todo o gás natural extraído durante uma produção de petróleo pode ser comercializado, utilizado para consumo próprio ou ainda pode ser feito no Governo, consoante a preferência do consórcio. O governo pode ainda que o gás excedente possa ser queimado na tocha da pálete;
  • Foi estabelecido um Imposto sobre uma produção de petróleo que é calculado consoante os escalões fixados na legislação em vigor. O Gás Natural não é abrangido por este imposto.

Analisando todos estes contratos, é uma verificação que há contratos que se prolongam além dos 8 + 2 anos permitidos por lei. Por exemplo, o contrato assinado em 2007 pelo consórcio HARDMAN-GALP-PARTEX (actualmente, ENI-GALP) foi estendido por mais 6 anos. REPSOL-PARTEX, onde o contrato está definido com um período inicial de 11 anos. Resulta que, segundo o artigo apresentado em lei para as atividades petrolíferas (ver link acima), as condições acima descritas não são forçosamente concedidas em águas profundas. Para estes casos, os serviços estão sujeitos a alterações, bem como uma redução de concessões não têm que ser efetuada como se prevê não decreto-lei.
Com base na informação adquirida dos contratos publicados pela ENMC , até ao fim de 2016 Portugal espera de mais de 6 milhões de euros (desde 2007) e 11 milhões até ao fim de todos os contratos (Já contemplando todas como extensões de contratos até ao momento). Este montante inclui as rendas das concessões (€ / km 2 ) e as comissões de contrato, uma por contrato assinado e outro por ano de contrato. Voltando ao C. Ronaldo, o nosso Capitão aufere POR ANO quase 10 vezes mais do que Portugal ganhou entre 2007 e 2016 com uma prospeção de petróleo.
Mas atenção !! Isto vale a pena quando o ouro preto começa um jorrar!
Neste caso, a renda por km 2 aumenta, na maioria das concessões, até valores de 240 € / km 2 . Além disso, Portugal receberá uma percentagem por cada barril extraído e vendido (após a recuperação do investimento por parte do consórcio e depois da cobrança dos custos de produção). É quase impossível estimar, sem conhecimento interno, pode significar uma fase de produção (EIAs, construção de plataformas, estoques, transporte, mão-de-obra, etc.) Todo o investimento efetuado e entrado na fase em que se tem de compartilhar parte do lucro com o Estado. Os contratos definem como seguintes percentagens aplicadas a uma determinada quantidade de barris:
Claro que esta tabela está longe da realidade, mas o objetivo aqui é para alguns números, para uma ideia geral de como funcionam esses contratos. Portanto, neste cenário utópico, onde todas as concessões acabariam por encontrar e vender petróleo, os 15 milhões de barris produzidos e vendidos em uma entidade pública DGEG algo como 319 M €. Este número de barris pode ser traduzido para uma produção de 13 000 bbl / dia, o que é uma produção bastante modesta. Assim sendo, vamos mais positivos e aumentar a produção de um pouco mais, mantendo uma modéstia, até aos 50 000 bbl / dia (18,5 Mbbl / ano). Este valor adicionaria outos 95M €. Ou seja, estamos a falar de quase 400 milhões de euros com preços de mercado e um custo de produção de 45 € / bbl (índice Brent).
Portanto, de volta ao início deste artigo, Portugal gasta à volta de 7,5 B € por ano em crude, o que representa 129 Mbbl / ano. ASSIM Sendo, se Portugal quisesse consumir SOMENTE petróleo nacional, a Produção diaria de Cada consórcio térios that atingir OS 60 000 barris, reduzindo a despesa nacional de petróleo em 523 M € / ano (algo Como 7%) fazer Orçamento anual Para esta mercadoria .
Vale uma pena
É compreensível que qualquer coisa é importante, especialmente neste caso em concreto onde é conduzido alguns estudos e alguns testes sísmicos são efetuados causando um impacto mínimo a nível ambiental. Também importante que o facto de uma fase de produção pode ter um grande valor extra e vantagens para o país um nível de emprego, investimento externo e claro, volume de negócio.
No entanto, a análise pode ser feita com uma abordagem mais holística.
  • Terramotos - Um recente projeto financiado pela UE, juntamente com inúmeros outros estudos, demonstra claramente que Portugal é um hotspot sísmico bastante ativo;
  • Derramamento - Apesar de todo o Avanço tecnológico Utilizado em Perfurações deep-offshore, o forte Swell Atlântico eo risco sísmico referido Acima, aumentam a Exposição faz risco de Possíveis derramamentos (Todos Nós recordamos fazer Derramamento de petróleo da BP profunda Horizon em 2010).
  • Zonas Protegidas - Portugal possui muitas zonas naturais protegidas na costa e que não são tão secas em termos de biodiversidade, mas também são um grande canal de ingressos para uma economia nacional que podem ser gravemente afetadas por essas atividades.
Finalmente, e focando um pouco no sector energético, Portugal tem-se esforçado para alcançar os objectivos fixados para 2020 bem como para manter o estado de exemplo de liderança para o nível de sustentabilidade e as energias renováveis, A necessidade de mudar para uma economia apoiada no petróleo. É tarde para seguir o exemplo da Noruega, mas Portugal pode realmente alcançar uma mesma meta do país em uma forma mais verde. Outro indicador de ser avaliado seria o tempo de amortização para cada consórcio, uma vez que é bastante diferente de falarmos de um período de 5 anos para ver algum lucro e falar de 10. Em pleno século XXI, 10 anos são uma vida em Termos de tecnologia, então quem é capaz de fazer o quanto o mundo é mudado?
É possível estimar riscos. É possível minimizar riscos. Mas a História ensinou-nos que, por vezes, o problema não reside no que conseguimos prever, sim sim que não conseguimos. Será que o retorno esperado é suficiente para cobrir o risco? Esta é uma deliberação qualitativa.
Autor : Jorge Seabra | Consultor de Compras de Energia

terça-feira, 28 de março de 2017

[Vale do Rico Homem]

De acordo com o averbamento da ficha predial da Herdade do Vale do Rico Homem, o MP calcula que as eventuais indemnizações e as alegadas “vantagens obtidas com a atividade criminosa” pelos arguidos do caso BES/GES atinjam os 1.635.000.000 euros. Arredondando para um número simples: 1,6 mil milhões de euros. É esse o valor total que o MP pretende salvaguardar com os arrestos e que deverá estar inscrito em todas as fichas prediais dos prédios urbanos e rústicos arrestados.

Buscas no Monte dos Perdigões

A 3 de março, quatro dias antes do arresto judicial da Herdade do Vale do Rico Homem ter sido decretada, a equipa de investigadores do caso BES/GES fez buscas judiciais ao Monte dos Perdigões — outra exploração agrícola alentejana, localizada no concelho de Reguengo de Monsaraz, que é detida por uma segunda sociedade de Henrique Granadeiro, a Granacer.
Foi a segunda vez que uma equipa do MP, coadjuvada por inspetores tributários, se deslocou ao Monte dos Perdigões. A primeira visita verificou-se em julho de 2016, mas tinha sido no âmbito da Operação Marquês.





Nesta segunda visita, os investigadores procuraram documentação que permitisse corroborar a aquisição por parte da ES Enterprises de 30% do capital da Margar e, eventualmente, de outras sociedades de Henrique Granadeiro, como a Granacer.
O revisor oficial de contas e o técnico oficial de contas das sociedades de Henrique Granadeiro terão sido igualmente ouvidos pelo MP no sentido de perceber se os registos oficiais dessas empresas, nomeadamente da Margar, refletiam a presença do ‘saco azul’ do GES. A resposta não terá sido conclusiva.



quinta-feira, 23 de março de 2017

INSTITUTO LULA

EXCLUSIVO: INSTITUTO LULA RECEBEU R$ 4 MILHÕES DO DEPARTAMENTO DA PROPINA

O executivo Hilberto Mascarenhas, chefe do Departamento de Propinas da Odebrecht, entregou ao TSE (e à PGR) um conjunto de planilhas atualizadas até 31 de março de 2014.
Lá está o registro de uma "doação" para o Instituto, em pleno ano eleitoral, de R$ 4 milhões.

Os grandes que devem... Brasil/Portugal


 Aqui pode consultar os Portugueses

Governo e Imprensa querem a cabeça do Delegado Maurício Moscardi



A Polícia Federal, como um todo, tornou-se alvo da maior operação montada para desacreditá-la, perante a opinião pública, dentro e fora do Brasil, após a deflagração da Operação Carne Fraca. Também é de se deixar registrado que a Operação Carne Fraca foi a maior operação já realizada no Brasil, com suas investigações iniciadas a, pelo menos, dois anos, contra a corrupção e fraudes de alguns dos maiores grupos empresariais do mercado de carnes e derivados do País.

A operação, visando desqualificar, a princípio, a Operação Carne Fraca e em seguida a própria Polícia Federal, nasceu dentro do Palácio do Planalto. Ao que parece, e o tempo vai dizer, foram inúmeras as motivações, usando-se como pretexto a Operação Carne Fraca. O próprio Presidente da República, ao invés de centrar suas energias na defesa da Carne Brasileira para os consumidores do mercado interno e os países importadores, centrou críticas à Polícia Federal, esquecendo-se que também é o chefe da mesma, através do Ministério da Justiça. É estranho e desproporcional a reação do Palácio do Planalto contra a Polícia Federal e em especial a aqueles que a estão conduzindo. É uma orquestração muito bem pensada e planejada e com vários objetivos, pois a maioria dos que criticam são alvos de investigações da própria Polícia Federal.

É bom lembrar que entre 75% a 80% da carne produzida no Brasil é consumida pelo mercado interno e a diferença é exportada. Certamente que isso gera um expressivo volume, em divisas, para as exportações brasileiras. Porém valores muito maiores do que estes foram afetados pela Operação Lava Jato, com operações e prisões relacionadas as grandes construtoras e a reação não foi, nem de perto, igual a esta que estão promovendo contra a Polícia Federal como um todo.

O início da ofensiva, contra a Operação Carne Fraca e a Polícia Federal, começou dentro do Palácio do Planalto contra o Diretor Geral da Polícia Federal, Dr. Leandro Daiello, em seguida contra o Delegado Responsável, Dr. Maurício Moscardi e por fim ao Ministério Público Federal e a Justiça Federal. O ataque esta sendo fulminante e em grandes proporções. A Grande imprensa do Brasil também foram convocadas para fazer parte deste ataque. Um exemplo é o da TV Globo em seus últimos telejornais, assistam e irão perceber isso. Estamos no auge de uma guerra: Governo Federal e imprensa contra os órgãos de repressão a mais poderosa quadrilha instalada nos 3 poderes da república em todos os tempos.
O maior erro, embora possa ter havido algum, o que não justifica o tamanho da agressão que o Dr. Maurício Moscardi, delegado titular da Operação Carne Fraca, vem sofrendo foi o de não ter calculado o tamanho e o poder do ninho de cobra que se meteu, com justa razão, pois este é o seu trabalho.

A maior lição que a Polícia Federal esta tirando disso tudo é que o Crime Organizado esta totalmente enraizado nos órgão de Governo, em todos os setores e em todas as esferas isso sem falar nos grande grupos empresarias deste país, que são amigos do Rei. Como disse a Ministra Carmem Lúcia, Presidente do STF, a sociedade não acredita mais nas instituições. Restam-nos apenas 3: Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal e delas jamais abriremos mão de defendê-las com umas e dentes e não se atrevam a mexer com elas, o povo esta de olho. 
   
Por fim, O Governo, Imprensa e até mesmo seus pares, parecem querer a cabeça do Delegado Federal Dr. Maurício Moscardi e o estão transformando, neste momento, como bode expiatório, tanto ele como a Polícia Federal, culpados pela agressão feita aos grandes empresários ( Canalhas, Corruptos ) alvos da Operação Carne Fraca.
A sociedade esta extremamente atenta a estes movimentos do Governo e da Imprensa. Não pensem que enganam mais o povo como antes.


Brasil, “ Estamos de Olho “