Publicado: 6, abril 2017
O juiz federal Sérgio Moro mandou ofícios ao síndico do condomínio Solaris
e a um diretor da Tallento Construtora solicitando provas de que o
ex-presidente Lula esteve neste prédio localizado no Guarujá, litoral paulista.
O Ministério Público Federal (MPF) acusa o petista de ser o proprietário de um
apartamento triplex comprado e reformado pela empreiteira OAS.
Ao síndico do prédio, Moro pede que sejam encaminhados em cinco dias
qualquer registro de entrada e saída de Lula e da ex-primeira-dama Marisa
Letícia. O juiz responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância
também solicita imagens das câmaras de segurança, lista de moradores e
prestadores de serviços desde 2009, além de eventuais cobranças movidas pelo
condomínio contra a empreiteira OAS.
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advogados de Lula
> Zelador do Triplex se ofende e chama advogados de Lula de “lixo”
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Ao diretor da Tallento Construtora, o juiz federal Sérgio Moro pede que
sejam enviados – também em cinco dias – qualquer contato feito pela empresa com
Lula ou Marisa Letícia. Caso exista esse contato, o magistrado determina que
sejam enviadas cópias das correspondências.
Ainda nesta semana, a defesa do ex-presidente apresentou documentos
oficiais enviados pela Secretaria Geral da Presidência da República informando
que Luiz Inácio Lula da Silva esteve pela última vez no Guarujá em janeiro de
2011. Os advogados ainda alegam que o acusado esteve apenas uma vez no edifício
Solaris. Nesta oportunidade, Lula estaria avaliando a possibilidade de comprar
o imóvel – o que não aconteceu, de acordo com esta versão.
Lula é réu nesta ação penal que apura, além da compra e reforma deste do
apartamento triplex 164-A, o aluguel de depósitos para a guarda de bens
presidenciais. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público
Federal (MPF), esse esquema de corrupção movimentou mais de 87 milhões de
reais.
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