quinta-feira, 22 de junho de 2017

SIRESP - DE 150 MILHÕES PASSOU A 500.000.000 EUROS

A Empresa

A SIRESP, S.A. é a operadora da Rede Nacional de Emergência e Segurança resultante da parceria público-privada promovida pelo Ministério da Administração Interna e em como missão a concepção, fornecimento, montagem, construção, gestão e manutenção do SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal.
Tecnologia

Suportado numa rede TETRA trunking digital, o SIRESP permite, através da definição de grupos de conversação, que cada entidade o utilize como a sua rede privativa, independente das restantes, mas também, em caso de necessidade de coordenação, que todos os grupos que concorram para a resolução de uma determinada situação de emergência sejam facilmente colocados em conversação, de acordo com regras pré-definidas ou a serem estabelecidas em cenários não previstos.

Empresa . Accionistas

A SIRESP, S.A. resulta da aproximação estratégica dos seus principais fornecedores, traduzida numa estrutura accionista que integra a SLN, a PT Ventures, a Motorola, a Esegur e a Datacomp..

Empresa. Enquadramento Institucional

Face à missão e ao enquadramento da sua actividade, a SIRESP, S.A. tem como parceiro institucional o Ministério da Administração Interna, através da Direcção-Geral de Infra-Estruturas e Equipamentos – DGIE/MAI, que assume o papel de entidade gestora do SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal.
Compete à DGIE/MAI o acompanhamento da implementação do projecto, a gestão do contrato entre o ex-GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações) e a SIRESP, S. A. e a fiscalização das actividades da entidade operadora, entre outras tarefas. Ainda no plano institucional da parceria, surge a Unidade de Missão do SIRESP, UM-SIRESP, que integra a DGIE. Esta estrutura de missão é responsável pela gestão do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), nos termos da Resolução do Conselho de Ministros nº 129/2008, de 06 deAgosto.


Parceria . Utilizadores
Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros nº 56/2003, partilham a utilização do SIRESP, sem prejuízo de outros utilizadores que venham a ser identificados:


     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários;
    
     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Cruz Vermelha Portuguesa;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Direcção-Geral das Florestas;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Direcção-Geral dos Serviços Prisionais;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg  Exército;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Força Aérea;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Marinha;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Guarda Nacional Republicana;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Polícia de Segurança Pública;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Polícia Judiciária;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Autoridade Marítima Nacional;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Instituto Nacional de Emergência Médica;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Instituto Nacional de Medicina Legal;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Instituto da Conservação da Natureza;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Inspecção-Geral das Actividades Económicas;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Serviço de Estrangeiros e Fronteiras;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Serviço de Informações de Segurança;



     http://www.siresp.com/bullet___.jpg   Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.


Pois bem depois desta breve apresentação vamos ao que interessa e aos interesses instalados e os seus interveniente. Mas vamos a um historial nada abonatório e reporto o que aconteceu alguns anos atrás, estávamos em Janeiro de 2013 quando este sistema SIRESP falhou e que não deveria ter falhado principalmente pelo custo que ainda há muito por apurar. 500.000.000 milhões de euros.

“A rede de comunicações SIRESP, usada pelo INEM, polícias e bombeiros, falhou durante o temporal do último fim-de-semana. O socorro às populações vítimas do mau tempo, mas também de doentes urgentes, foi afectado. O SIRESP começou a falhar às 06h18. Às 15h00 de sábado sofreu uma interrupção de mais de duas horas. Os ventos vieram mostrar que polícias, bombeiros e profissionais de emergência médica não podem fiar-se na rede de telefones e de dados que os políticos compraram por 500 milhões de euros.”
Este é um exemplo. Há muitos mais. Ontem, vários jornais noticiaram que há menos de um ano, a 23 de Agosto de 2016, existiu uma nova “falha crítica” do SIRESP num incêndio no Sardoal. Antes disso, a 27 de Janeiro de 2014, a jornalista Ana Leal assinou uma badalada reportagem onde mostrava a ausência de sinal do SIRESP em garagens e em elevadores. Que os hospitais de Santarém, Torres Vedras e Viseu não o conseguiam utilizar. Que até em Lisboa, no Hospital São Francisco Xavier e no próprio aeroporto, não havia rede decente. Em quase todos esses locais, as equipas de emergência preferiam recorrer a telemóveis. Era mais fiável e mais eficaz. O SIRESP – Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal – é uma rede que foi paga por valores absurdos para unificar todas as comunicações em casos de incêndio, tempestades ou terramotos. Funciona excelentemente, excepto em casos de incêndio, tempestades e – temo bem – terramotos.

(...)
A que é mantida pela GNR estava indisponível: aquando da visita do Papa, há cinco semanas, danificou uma das antenas em Fátima, e pelos vistos as antenas de uma rede de emergência demoram tanto a ser arranjadas como as escadas rolantes da Baixa/Chiado. Sobrava a unidade da PSP – e lá foi ela. Chamada às 23 horas de sábado só conseguiu restabelecer as comunicações às oito horas de domingo. É isto o SIRESP. 

Há duas coisas que falta apurar: 


1) a dimensão do apagão, e até que ponto ele pode estar implicado na tragédia da EN236; 

2) porque razão o sistema continua a falhar perante a complacência geral (só faltou ao comandante Vítor Vaz Pinto agradecer publicamente ao SIRESP por falhar pouco tempo de cada vez). Isto, pelo menos, já está apuradíssimo: a PPP SIRESP, um consórcio envolvendo a SLN (actual Galilei, 33%), a PT (30%) e a Motorola (15%), é um escândalo nunca devidamente apurado da nossa democracia. Em 2005, o ministro da Administração Interna Daniel Sanches – que trabalhava para a SLN antes de integrar o governo – e o ministro das Finanças Bagão Félix adjudicaram o negócio por mais de 500 milhões de euros, três dias depois de Pedro Santana Lopes perder as eleições para José Sócrates. Num primeiro momento, António Costa, ministro da Administração Interna de Sócrates, travou a adjudicação, mas acabou por fechar o negócio por 458 milhões. Juntando-lhe as despesas de operação e manutenção são 600 milhões de euros até 2021 por um sistema miserável. Acham mesmo que esta tragédia não tem implicações políticas?  
SIRESP, a história de uma parceria público-privada que custou mais do que parece merecer.


Daniel Sanches assinou o contrato. António Costa renegociou-o. A PGR investigou-o. Três dos accionistas privados desapareceram com estrondo: SLN, GES e PT. E, no fim, o sistema custou mais do que parece merecer.
“Coitado do Daniel Sanches… Assinou um papel, não fez nada!” A bolha rebentara. Oliveira e Costa estava a responder no Parlamento, na primeira comissão de inquérito ao BPN, em 2009, sob escolta policial, e recebeu a pergunta do deputado comunista Honório Novo sobre o SIRESP com esta candura. “O Dr. Daniel Sanches assinou um papel. Por acaso, a única coisa que lhe disse, quando ele se foi despedir, porque ia para ministro, foi isto: ‘Eu lamento que o senhor vá para ministro, mas há uma coisa que lhe garanto: há lá um problema nosso para resolver e se, alguma vez, alguém lhe disser que lhe pedi para assinar aquilo, o senhor não aceite, porque não é verdade. Eu não peço agora e jamais lhe pedirei que faça alguma coisa por esse processo’.”

O “problema” era o SIRESP. Mas não foi preciso pedir. Três dias depois das eleições legislativas de 2005, quando o governo PSD-CDS, liderado por Santana Lopes, estava em gestão, Daniel Sanches lá assinou o papel. Era uma parceria público-privado, entre um consórcio de empresas (PT, Motorolla, Esegur, do Grupo Espírito Santo, e SLN) e o Ministério da Administração Interna para o fornecimento de um sistema de comunicações chamado SIRESP (Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal). Custo total: 540 milhões de euros.

Mas, como era habitual nessa época de ouro das PPP, o valor podia ser um pouco mais baixo, afiança o próprio Oliveira e Costa, sob juramento, no Parlamento: “Ora bem, o que se gastou para fazer o SIRESP julgo que andará à volta de 80 e tal milhões de euros.”

A discrepância entre “o que se gastou” e quanto iria custar pode parecer difícil de explicar. Mas não tanto como as coincidências deste início de história. Recapitulando: o gestor da SLN, Daniel Sanches, sai do universo de Oliveira e Costa para assumir a pasta da Administração Interna no dia 17 de Julho de 2004 (ficaria menos de um ano em funções, saindo a 12 de Março de 2005). Entretanto, o SIRESP, que esteve parado três anos na secretária dos governantes, avança no dia 23 de Fevereiro de 2005, três dias depois de o governo em funções perder as legislativas (ganhas com maioria absoluta pelo PS). Estava, portanto, em gestão. Mas um parecer do então auditor jurídico do MAI, o magistrado Gomes Dias, permitiu a adjudicação ao consórcio de que fazia parte a SLN (aliás, o único concorrente).

Entretanto, a sabedoria negocial do consórcio (PT, GES e SLN) foi criando uma dependência funcional da sua solução no Estado. O SIRESP começou a ser instalado “a título gratuito e provisório” em 11 estações de comunicações, desde as vésperas do Euro 2004 – ou seja, ainda antes de Sanches assinar o acordo. “Para aproveitar esta oferta, a PSP e a GNR terão adquirido, em 2004, inúmeros terminais em quantidade que a IGF desconhece”, lê-se num parecer, de 2005, daquele organismo público. “A GNR não comprou nada”, explicou ao PÚBLICO (em Agosto de 2005) o porta-voz da GNR, Costa Cabral, “foi o MAI que disponibilizou esse equipamento”. Ou seja, ainda antes de Sanches chegar a ministro, no mandato de Durão Barroso.

Hoje, este sistema volta a ser notícia pelos “esclarecimentos urgentes” pedidos pelo primeiro-ministro sobre o funcionamento da rede de SIRESP no incêndio de Pedrógão Grande. As falhas do SIRESP voltam a assombrar a logística do combate aos incêndios. Mas não era essa a promessa inicial…

A renegociação
Logo depois da transição de pastas, em 2005, o negócio chegou às mãos do ministro seguinte com a tutela, o socialista António Costa (actual primeiro-ministro) que, de imediato, pediu um parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República para saber se o acto era, ou não, legítimo. Os magistrados da PGR dividiram-se. Cinco acharam que sim (entre os quais, coerentemente, o ex-auditor jurídico do MAI que deu o tal parecer favorável) e cinco acharam que não. Desempatou o próprio procurador-geral, Souto Moura, com voto de qualidade, mas uma pulga ficou atrás da orelha... A PGR concluiu que um governo em gestão não tinha o poder de aprovar o negócio SIRESP, porque não era nem um acto urgente, nem “estritamente necessário para assegurar a gestão dos negócios públicos”.

Costa aceitou o parecer da PGR e anulou, então, o despacho de Daniel Sanches. Entretanto, o novo ministro pedira mais uma série de pareceres (à Inspecção-Geral de Finanças, à ANACOM, ao Instituto de Telecomunicações e ao Instituto Superior Técnico). Todos eles levaram o ministro a decidir pela renegociação do contrato com o consórcio de que fazia parte a SLN. A IGF apontava a renegociação como forma de conseguir “novas condições contratuais, designadamente que superem as deficiências” do contrato assinado por Sanches. Se ficasse como estava, dizia a IGF, não seria “legalmente possível” concretizar o negócio. Os outros pareceres não encontraram “vícios relevantes do ponto de vista técnico”. Se os havia irrelevantes, não terão sido decisivos para decisão final…

Quem tomou conta do dossiê, politicamente, foi outro actual governante, Fernando Rocha Andrade, o actual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. No dia 18 de Maio de 2006, o Conselho de Ministros aprovou a adjudicação ao mesmo consórcio. António Costa justificou a decisão: “O SIRESP assegura comunicações móveis de elevada qualidade a estes operadores, bem como a possibilidade de todos comunicarem entre si, o que é decisivo em termos operacionais e não é assegurado pelos actuais sistemas de rádio.” Seria “uma pequena revolução na segurança interna”, garantia, à data, o ministro. O novo contrato teria “um valor acumulado em 15 anos” de 485,5 milhões de euros, ou seja “menos 52,5 milhões de euros” do que o contrato assinado por Sanches.

Mais uma coincidência: esta terá sido a primeira renegociação complexa de um dossiê "quente" que António Costa confiou a Diogo Lacerda Machado, o ex-consultor do primeiro-ministro que agora vai integrar a administração da TAP.

No dia 3 de Julho de 2006 começou, então, a funcionar o SIRESP (na sua versão paga). Quatro meses depois, a PJ entrou na sede da SLN para fazer as primeiras buscas, por suspeitas de tráfico de influências. Na base das suspeitas da PGR estava um facto presente no parecer do Instituto das Telecomunicações: o procedimento escolhido, consultas directas a cinco fabricantes, só teve um candidato (que integrava a SLN) que poderia ter tido “acesso a informação privilegiada”.

Em Maio de 2008, a investigação da PGR foi arquivada. Daniel Sanches não foi ouvido, nem como testemunha, mas o despacho de arquivamento refere-o: “Não resulta porém dos autos que, ao proferir o despacho de adjudicação do concurso para a criação e implementação do SIRESP já durante o Governo de gestão, isso tivesse algo a ver com as suas ligações àquelas empresas do grupo SLN."

Quem aproveitou o arquivamento para encaixar mais uma peça neste puzzle foi o ex-presidente do grupo de trabalho que estudou a criação de um sistema do tipo SIRESP, durante o governo de António Guterres. Almiro de Oliveira explicou ao PÚBLICO: “Esperei três anos pelos trabalhos e conclusões das autoridades judiciais num Estado de direito... Entendi falar agora por este ser um dever de cidadania." O que tinha para revelar talvez não seja uma surpresa para os leitores. O negócio do SIRESP foi mais caro do que podia ter sido. "No nosso relatório prevíamos um investimento inicial entre 100 e 150 milhões de euros. A isso acrescentávamos dez por cento por ano, que corresponderia ao custo de exploração", explicou aquele especialista.

Ainda não foi referido, neste texto, o nome de Manuel Dias Loureiro. Formalmente, não há nenhuma intervenção do ex-ministro neste negócio. Mas em quase todos os textos sobre a génese do SIRESP há uma referência ao seu nome. Loureiro era administrador da SLN (e da Plêiade, a sociedade em que Daniel Sanches trabalhou no grupo SLN antes de integrar o Governo que aprovou o SIRESP pela primeira vez). Era presidente da mesa do congresso do PSD e deputado (quando o acordo foi assinado e posteriormente renegociado). Terá sido sua, aliás, a sugestão de contratação de Daniel Sanches, quer como executivo da Plêiade, da SLN, quer como ministro.

Por isso, e a propósito destes negócios, o então deputado do BE Francisco Louçã acusou-o de promover negócios que dependiam da calamidade dos incêndios. Indignado, Dias Loureiro acusou Louçã de “terrorismo político” e prometeu processá-lo por difamação. Até hoje não o fez, confirma Louçã ao PÚBLICO.
O resto é a história conhecida. O BPN foi nacionalizado em Setembro de 2008 – em plena crise financeira internacional – e arrasta-se pelos tribunais desde então. A SLN foi repartida numa parte “boa” (vendida à Galilei) e uma “má” (gerida pelo Estado). Mais tarde, em 2014, foi a vez do Grupo Espírito Santo se esfumar em inquéritos, políticos e judiciais. A PT valia nos últimos dias, antes de ser comprada pela francesa Altice, cinco vezes menos do que quando fora privatizada pela primeira vez.
Do consórcio que fez a parceria público-privada com o Estado, no SIRESP, só a Motorola e a Datacomp sobreviveram a estes 11 anos que mudaram muita coisa, mas aparentemente não trouxeram os benefícios da tal “revolução” anunciada no combate aos incêndios, através de uma comunicação mais eficaz entre as forças que trabalham no terreno. Mas isso será esclarecido quando o inquérito pedido pelo primeiro-ministro mostrar os seus resultados.
A CULPA MAIS UMA VEZ VAI MORRER SOLTEIRA
  FONTE

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Factura EDP

Factura EDP
Explicada tim-tim por tim-tim
Leiam tudo até ao fim
Incrível!
 POR ACASO SABEM QUAL FOI VERDADEIRAMENTE O CONSUMO  DEELECTRICIDADE NUMA FACTURA QUE PAGAM DE 116,00 € ?! VEJAM A DESCRIMINAÇÃO NO QUADRO ABAIXO … E PASMEM!

Descriminação

Taxa

Importância

CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA
 
 
 
34,00

Taxa RDP e RTP
 
7%

6.80

Harmonização Tarifária dos Açores e da Madeira
 
3%

1,60

Rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias.
 
10%

5,40

Compensar de Operadores - EDP, Tejo Energia e Turbo Gás
 
30%

16,10

Investimento em energias renováveis
 
50%

26,70

Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE
 
7%

3,70

Soma
 


94,30

IVA
 
23%

21,70

Total
 


116,00



ACHAM QUE A ELECTRICIDADE ESTÁ CARA?....

ESTE EMAIL DEVE SER REPASSADO AO MÁXIMO PARA TODA A GENTE FICAR A CONHECER O ROUBO QUE NOS É FEITO NA FACTURA DA EDP !!!

O QUE PAGAMOS NA FACTURA DA ELECTRICIDADE ...

Permaneçam sentados para não caírem:


- 7% de Taxa para a RDP e RTP (para que Malatos, Jorge Gabrieis, Catarinas Furtados e outras que tais possam receber 17.000 e mais €/mês);
- 3% são a harmonização tarifaria para os Açores e Madeira, ou seja, é um esforço que o país (TODOS NÓS) fazemos pela insularidade, dos madeirenses e açorianos, para que estes tenham eletricidademais barata.

- 10% para rendas aos Municípios e Autarquias. Mas que m... vem a ser esta renda? Eu explico: a EDP (TODOS NÓS) pagamos aos Municípios e Autarquias uma renda sobre os terrenos, por onde passam os cabos de alta tensão.

- 30% para compensação aos operadores.  750 M€ para a EDP, Tejo Energia e Turbo Gás.

- 50% para o investimento nas energias renováveis. Aqueles incentivos que o governo sócrates deu para o investimento nas energias renováveis e que depois era descontado no IRS, também o pagamos. Ou seja, mais uns 1.250 M€.

- 7% de outros custos incluídos na tarifa, ou sejam 175 M€. Que custos são estes? São Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência, custos de funcionamento da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Eléctricos), planos de promoção do Desempenho Ambiental da responsabilidade da ESE e planos de promoção e eficiência no consumo, também da responsabilidade da ERSE.

Estão esclarecidos? Isto é uma vergonha. NÓS TODOS pagamos tudo!

Pagamos para os açorianos e madeirenses terem electricidade mais barata, pagamos aos Municípios e Autarquias, para além de IMI's, IRS's, IVA's em tudo que compramos e outras taxas... somos sugados, chupados, dissecados...

quarta-feira, 14 de junho de 2017

A multiplicação dos Euros - Só para alguns...

Na última sexta-feira, a Polícia Judiciária fez buscas em vários pontos do país como Viana do Castelo, Lisboa, Porto, Aveiro e Torres Vedras. As autoridades estiveram no Ministério da Defesa, nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e na Mistic Cruises, uma empresa de Mário Ferreira, dono da Douro Azul. Os investigadores querem saber pormenores sobre as transações comerciais que envolveram o navio Atlântida nos últimos anos. Em causa está a eventual prática dos crimes de administração danosa, corrupção e participação económica em negócio.
Em 2014, o navio foi comprado por Mário Ferreira por 8,75 milhões de euros aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, valor considerado demasiado baixo para as autoridades que coordenam o caso. Ao Expresso, o dono da Douro Azul confirmou que os inspetores levaram documentação sobre a compra do navio em 2014. E diz não ter nada a esconder.
Segundo Mário Ferreira, dois meses depois da compra aos estaleiros, os responsáveis da Mistic Cruises aperceberam-se de que o navio não tinha os requisitos necessários para realizar cruzeiros na Amazónia, como estava inicialmente previsto. A partir de então, houve “um trabalho de transformação do navio” para poder vir a ter um valor comercial de mercado, em que participaram vários técnicos estrangeiros. Depois de 24 certificados internacionais, o negócio com os noruegueses teve luz verde. A embarcação seria vendida, oito meses depois, por 17 milhões a uma empresa da Noruega, valor que o empresário não confirma. “Não confirmo o valor da venda nem o modelo como foi vendido.”
Conheça este caso que arrepia qualquer português que preza o seu país e os seus impostos.
O ferry Atlantida, está condenado desde o inicio, a rumar em direcção à destruição de impostos e por isso não pode passar indiferente aos contribuintes. Uma batalha naval que afundou milhões de euros dos portugueses e continua a afundar, pois estamos a pagar o aluguer dos navios de substituição.
Estará o dinheiro do estado condenado a ser gerido pelas pessoas mais incompetentes e desonestas do país! Os contribuintes e o estado saem sempre a perder? Como é possível continuar a fingir que estes casos não são crimes contra o país? São já tantos os casos em que o estado vende património por uma bagatela e o comprador privado, logo a seguir vende pelo dobro ou triplo... e ninguém é acusado? Suspeito? Investigado? Questionado?

Resumindo a tragédia.
Tudo isto foi tratado no momento em que os dois governos, da República e dos Açores, eram chefiados pelos socialistas, Sócrates e Carlos César, respectivamente.
-Os estaleiros de Viana do Castelo receberam uma encomenda da Atlânticoline, empresa controlada pelo Governo Regional dos Açores, para fabricar um ferry de transporte de passageiros, para os Açores.-A meio do projecto os Açores exigiram mudanças que tornaram o navio mais pesado.-Na altura da entrega do navio, os Açores recusam-no alegando que a velocidade tinha 1 nó a menos?-Testes provam que o navio cumpria a velocidade pedida, e os Estaleiros alegam que a pouca diferença na velocidade que pudesse existir, se devia ás alterações exigidas pelo cliente que aumentaram o peso do ferry.

- Em 2009 o navio estava avaliado em mais de 40 milhões de euros, mas não tinha dono.
- Entretanto, o presidente da Atlânticoline, Carlos Reis, após cancelar o contrato com a ENVC, opta por fechar um contrato por ajuste directo, com uma empresa estrangeira, fretando 2 navios por por 2 anos, por mais de 20 milhões de euros. (Que conveniente, recorrer a ajustes directos, famosos pela sua falta de transparência e de concorrência, ganha quem der mais luvas?)
- Regressando ao luxuoso ferry Atlantida que todos pagamos, acabou abandonado desde 2009 até 2014, à espera de comprador, um navio que custara perto de 50 milhões, estava agora avaliado e à venda no mercado internacional, por 29 milhões, mas ao que parece ninguém o queria comprar... e continuava a desvalorizar.
As despesas para o contribuinte, estavam sempre a somar:
-50 milhões o custo do ferry,
-21 milhões do aluguer dos substitutos,
-531 mil de juros trimestrais à banca, desde 2009
-9 mil para um parecer,
-400 mil manutenção... etc, etc.


-Finalmente foi vendido por 8,7 milhões em set de 2014... pobres contribuintes que tudo ignoram, acabaram assim por perder 40 milhões de euros num piscar de olhos e sem qualquer vergonha ou responsabilidade, por parte governantes envolvidos.
- A frágil saúde dos ENVC não mais recuperou do gigantesco prejuízo, após investir milhões de euros e anos de trabalho, ficou apenas com despesas de juros, manutenção e jurídicas. Para agravar, havia um segundo navio encomendado, o "Anticiclone", que estava já a ser construído e também ficou cancelado.
O ministro da Defesa, entregou à PGR um dossiê sobre o assunto, considerando tratar-se de um processo «esquizofrénico» que contribuiu para a situação «calamitosa» dos ENVC. Pode estar em causa o crime de participação econômica em negócio por dirigente do Estado (desbaratar o patrimônio ou bem público).
- Mas para surpresa das surpresas a viagem tempestuosa do Ferry não fica por aqui, a Douro Azul, de Mário Ferreira que tinha comprado o navio por uma pechincha, 8,7 milhões, em set de 2014, vendeu-o aos noruegueses, este mês, maio de 2015, por 17 milhões??
O problema não é o srº Mário Ferreira saber negociar muito bem, o problema são os nossos representantes negociarem tão mal. Qual a razão? Era o que os portugueses gostavam de saber. Gestão danosa? Má gestão? Incompetência? Incompetência não deve ser, porque estes personagens da politica que tomam medidas ruinosas para o estado, são gananciosamente disputados e procurados para trabalhar em empresas privadas e de sucesso. Aliás como são poucos para as encomendas, cada um deles, desempenha cargos em 2, 3 , 6 ou mais empresas, em simultâneo.