quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Quando a justiça falha, .. Porque será que os beneficiados são sempre os mesmos?


Desvio de dinheiros, operações simuladas e concursos públicos viciados, financiamentos ilícitos de campanhas, com faturação de despesas a empresas de fachada para iludir o Tribunal Constitucional, o rol revelado na edição desta semana da VISÃO é extenso. 

Durante anos, um grupo de empresas, algumas de fachada, tirando partido de influências políticas, sobretudo junto de autarcas e dirigentes do PSD  Marco António Costa, Luis Filipe Menezes, Agostinho Branquinho, Hermínio Loureiro, Virgílio Macedo e Valentim Loureiro 

viciou contratos públicos, ludibriou o Estado, fintou a Justiça e terá ocultado financiamentos proibidos para campanhas eleitorais. 
Os gestores da agência Webrand, responsáveis pela campanha eleitoral do PSD na Póvoa de Varzim em 2009 e beneficiados em dezenas de concursos públicos no concelho, antes, durante e depois dessa data, terão contratado, através do renting do Millennium BCP, a aquisição de um Volkswagen Touareg 5.0 TDI com a matrícula que incluía as letras XT, cujo valor rondaria os 50 mil euros. Em 2008, o jipe ficou em nome de Renato Silva, marido de Cristina Ferreira, mas os documentos da empresa consultados pela VISÃO indiciam que o veículo terá sido usado desde essa altura por Aires Pereira, à época vice-presidente da autarquia liderada por Macedo Vieira.  [Visão]
Numa grande investigação, que culminou num extenso dossiê de 21 páginas assinado por Miguel Carvalho, a VISÃO revela indícios de tráfico de influências e corrupção destapados com o fim da agência Webrand.
Com detalhe minucioso, o grande repórter explica o que está em causa, os esquemas e as técnicas utilizadas para desviar dinheiro dos contribuintes para bolsos privados. Elucidativa é a entrevista ao testa de ferro assumido da Webrand, Carlos Fonseca, que abre o jogo em on. 


Ora espreite aqui e assombre-se com o que ele classifica de “prática normal”.
Cristina Ferreira,

ELA ERA A 'SENHORA' DO PSD, UMA MULHER DE LUXOS


a dona da Webrand - e do grupo de empresas que gravitavam à volta da agência - amiga pessoal do vice-presidente do PSD, Marco António Costa, e ele próprio vice de Luís Filipe Menezes em Vila Nova de Gaia, é a personagem central de uma trama que envolve nomes tão conhecidos como Valentim Loureiro, Agostinho Branquinho, Hermínio Loureiro ou Virgílio Macedo.
"Quem deu poder à Cristina no PSD foi o Marco António Costa", conta Carlos Fonseca. 

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