quinta-feira, 8 de junho de 2017

IASFA DE 39 MILHÕES SOBE PARA 61 MILHÕES PARA JÁ.

Missão
Inserindo-se a missão IASFA no âmbito da Ação Social Complementar em apoio da Família Militar, o apoio prestado visa, primariamente, os seus membros mais carenciados e, complementarmente, os Beneficiários em geral.
É neste contexto que existe o apoio à infância, aos estudantes, à terceira idade, os serviços de assistência médica, o apoio domiciliário, os subsídios e comparticipações, os centros de férias e de repouso e a habitação social.

O ministro da Defesa disse esta quarta-feira que a diferença entre receitas e despesas apresentadas pelo Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) "é equivalente a 1,5 milhões de euros por mês".
Azeredo Lopes, que intervinha na Comissão parlamentar de Defesa, qualificou a situação financeira do IASFA como "muito pesada" e que "continua preocupante" mas "o Estado garante os compromissos" existentes.
A solução passará "por diversificação de receita ou por uma alteração que permita fazer" com que o IASFA "possa funcionar de forma normal", num quadro em que "é tudo absolutamente anormal há anos".
Azeredo Lopes precisou que, depois dos 39 milhões de euros de "despesas fantasmas que não apareciam para evitar perceber-se" o estado real das contas do IASFA e foram detetados na auditoria realizada em 2016, o montante em falta subiu para os "61 milhões de euros" no final de maio.

Algum tempo alguém escreveu: 
[Por exemplo, o comportamento dos chefes militares (hoje todos na reserva ou reforma), que ao longo dos tempos, tem dado origem à célebre premissa de que são por norma muito "reservados quando estão no activo, e muito activos quando estão na reserva"…] 


Inspeção foi efetuada por ordem do ministro da Defesa, após ter sido confrontado com “vários indícios de fragilidades na gestão e no funcionamento do sistema de apoio e ação social aos militares e às suas famílias”
Uma auditoria às contas do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) detetou cerca 50 milhões de euros em faturas não contabilizadas entre 2014 e o final de 2016,  avança o “Correio da Manhã” esta segunda-feira. 
“A auditoria teve como objeto preciso a análise da situação e do funcionamento do sistema da ADM [Assistência na Doença aos Militares] e identificou uma dívida acumulada que atinge os 39 milhões de euros, relativa a faturas acumuladas nos anos 2014, 2015 e 2016 e não registadas na contabilidade até 30 de setembro de 2016, acrescida de uma estimativa de 11 milhões de faturas ainda não recebidas”, explica o ministério.

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